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Brasil ainda gasta pouco com saúde, afirmam especialistas
“Diferentemente dos países europeus, que tiveram mais tempo para se adequar, estamos assistindo a um envelhecimento muito rápido da população.“ A transição demográfica, afirmou nesta segunda (31) o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, determina a necessidade da adaptação do sistema de saúde brasileiro, para prevenir e tratar doenças ligadas ao envelhecimento.
Barbosa participou da  primeira mesa Fórum de Tecnologia e Acesso à Saúde, realizado pela  Folha de São Paulo no Tucarena, em São Paulo, ao lado de José Gomes  Temporão, diretor-executivo do Instituto Sul-Americano de Governo em  Saúde/Isag, e de Marcos Boscolo, sócio da KPMG e Líder Healthcare, sobre  as dificuldades do acesso à saúde e como soluções tecnológicas podem  ajudar a superá-las. O debate foi mediado por Cláudia Colucci, repórter  especial da Folha.
Para o diretor da Anvisa, há uma impressão  falsa no país de que se gasta o suficiente em saúde. No entanto, disse  ele, dos 9,7% dos gastos em saúde em relação ao PIB, apenas 4,7%  corresponde ao gasto público.
“Nenhum país que tenha um sistema universal de saúde tem um percentual igualmente baixo“. Os países europeus têm um gasto aproximadamente 7, 8 vezes maior por habitante que o Brasil.
Fonte: Anvisa
